até a tangente fuga do teu olhar
E sabe da esquina
a vigula que te espera
- Sim, eu te levo em metáforas
.
Tudo é redundante
até o tempo que não tenho passado
E dos suspiros
sabem as exclamações
- Dê-me um trago de metonímea do teu universo
.
Tudo está certo
os erros nos seus lugares ao não ser posto
E sabe do que falo
as surdas ruas que vago
- Paremos então, sem linguagem também há conversa
.
.
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