2008/08/11

impotência virtual

sentado frente ao computador ouvindo gal fatal ao cardápio da rádio uol. consulta o oráculo. as limitações virtuais aliadas à gal lhe zombam a sala vazia, a noturna fome, a cansada insônia.
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ao cume de sua impotência virtual abraçada a uma incontida manifestação imaginativa, pincela quadros de possibilidades;
- de que jeito ela estará agora? estará com uma roupa velha, uma camisa de candidato, estará semi-nua, nua ou completamente vestida e frienta?
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imaginar não vale.
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bebe um pouco de água, acende um cigarro e fica sem saber o que fazer frente à tela.
no momento gal canta "tente passar pelo que estou passando/ tente me amar pois estou te amando/ baby te amo/ e nem sei se te amo".
abandona a virtualidade e sai por aí

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