Sentado à minha porta
portão aberto ouvindo música no celular
fumando
me vejo passar a madrugada de uma rua
solerte
e
silente
cheio de alegrias caladas
.
Lembrança na memória das retinas
- isso a gente lembra com os olhos -
.
O vigia levado pelos chapéu
e
facão
que um dia ele os conduziu com bravura
hoje apita uma lembrança do vigia
- que leva o vigia -
que carrega a noite aos apitos
Carcomidos sons na madruga
.
Minha rua
Minha rua que lembro com olhos madrugados.
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